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Mais Abraços // Segunda-feira 3 Julho, 2023 // #viagem, #bebe, #viajar de aviao com bebe
Viajar de avião com o bebê pode ser um desafio e tanto, e requer cuidados especiais que vão desde providenciar a documentação, escolher o destino e preparar o que levar na mala até a atenção com a saúde e necessidades dos pequenos.
Preparamos um guia com a resposta para as principais dúvidas que surgem antes de embarcar com as crianças, confira e tenha uma excelente viagem!
Segundo orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recém-nascidos saudáveis podem viajar com segurança em avião com cabine pressurizada. Mas enquanto as companhias aéreas estipulam um mínimo de 7 dias de vida, alguns pediatras pedem para os pais esperarem 28 dias, ou até três meses.
A espera maior se justifica pelo tempo que a criança leva para tomar as primeiras vacinas, o que prepara seu sistema imunológico para uma exposição maior que o normal para possíveis agentes infecciosos, que circulam com mais intensidade em aeroportos e aviões por causa do grande fluxo de pessoas.
Levar a criança no colo é o jeito mais simples e econômico de viajar de avião – e o jeito mais comum também. Mas não é essa a recomendação da SBP. Segundo a sociedade médica, a segurança das crianças, principalmente as menores de dois anos, é a mais negligenciada nas viagens aéreas. Pela falta de cinto de segurança, em caso de turbulência, as crianças acabam mais suscetíveis a traumatismos.
Por isso, o Departamento de Segurança da SBP recomenda que crianças de qualquer idade andem de avião num assento individual, assim como nas viagens de carro:
A amamentação durante a viagem aérea é segura e a frequência de mamadas deve seguir a rotina habitual. Alimentar a criança com muita frequência, segundo a SBP, pode causar desconforto. O mesmo vale para o recém-nascido que utiliza fórmula láctea. Neste caso, algumas companhias aéreas fornecem água morna para o preparo da bebida, e os pais podem levar só o pó, e outras pedem que o líquido já esteja misturado.
Além disso, dar o peito é recomendado no caso de as crianças pequenas sentirem dores de ouvido – o que acontece principalmente na hora de pouso ou decolagem da aeronave. Para aliviar estes sintomas, segundo a Cartilha de Medicina Aeroespacia, além do peito, a criança pode usar uma mamadeira, chupeta ou mesmo tomar um copo de água.
No caso de irem no colo dos adultos, as crianças menores de 2 anos não pagam tarifa para viagens dentro do Brasil. Já nas viagens internacionais, mesmo ficando no colo, é cobrada uma porcentagem da tarifa do adulto, além de impostos e taxas de embarque.
Para uma viagem mais segura, conforme recomendado pela SBP, é necessário pagar um assento para a criança – o que, em voos nacionais, normalmente é um pouco mais barato que a passagem do adulto.
Já para viagens ao exterior, é comum que a criança pague uma tarifa cheia. Algumas empresas também disponibilizam – por um pagamento adicional – assentos de segurança específicos para aeronaves.
Depois dos 2 anos, todas as crianças pagam para viajar de avião, embora até os 12 anos a maioria das companhias aéreas cobre um valor menor na compra da passagem.
Para viagens dentro do Brasil, os menores de 15 anos precisam apenas de um documento de identificação, quando estão acompanhados dos pais. Pode ser RG, passaporte ou – até os 11 anos – a certidão de nascimento.
Se estiverem acompanhados dos avós ou parentes maiores de 18 anos (irmãos e tios), é necessário também um documento que comprove o parentesco.
Quando os menores estão desacompanhados ou acompanhados de pessoa maior de 18 anos que não seja os pais, irmãos, avós ou tios, é preciso uma Autorização Eletrônica de Viagem, ou uma autorização dos pais com firma reconhecida em cartório.
Para viagens ao exterior, a criança precisa de passaporte, e, em algumas ocasiões, também de uma autorização de viagem. Explicamos o processo para tirar passaporte, e as exceções em que a criança pode ir ao exterior sem o documento, neste outro artigo: Bebê precisa de passaporte para viagem internacional?.
É importante ter alguns itens à mão para viajar com bebês:
As regras variam entre as companhias aéreas que operam dentro do Brasil, mas o normal é que passageiros com bebês de até 2 anos possam despachar gratuitamente pelo menos um carrinho ou um bebê conforto ou uma cadeirinha. O carrinho, inclusive, pode ser usado até a porta da aeronave e despachado de lá. Se houver espaço, algumas empresas permitem levar também na cabine do avião. Outros itens são descontados da franquia. E nas viagens internacionais os bebês também têm direito a 10 kg de bagagem.
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