A importância de controlar a pressão arterial
Esta unidade de aprendizado lhe ajudará a entender como as variações da sua pressão arterial podem afetar o seu filho e saber como preveni-las. Não deixe de ler estas notas!
Definição
A pressão arterial ou sanguínea é a força que se aplica nas paredes das artérias À medida que o coração bombeia o sangue através do corpo.
Durante a gestação, o aumento ou a diminuição desta tensão pode causar graves consequências tanto para a mãe como para o bebê.
Medições
No decorrer dos nove meses, o acompanhamento deve se pautar sobre os seguintes parâmetros:
- A tensão arterial máxima (ou pressão sistólica) não deve passar dos 140 mmHg (milímetros de mercúrio). É obtida quando o coração se contrai ao bater.
- A tensão arterial mínima (ou diastólica) não deve superar os 90 mmHg. É registrada durante o relaxamento cardíaco.
- Isto significa que o tensiômetro marcará 140/90. Considera-se anormal estar acima destas marcas em qualquer fase da gravidez.
Pressão alterada
Na gestação, as células que formarão a placenta “invadem” determinadas artérias do útero que irrigam sangue, modificando suas estruturas. Isto, somado às mudanças hormonais, a função dos rins e de outros órgãos, provoca uma diminuição na pressão arterial durante o primeiro trimestre, a qual se mantém e pode se acentuar durante o segundo trimestre, estabilizando nos valores normais prévios à gravidez durante a segunda metade do terceiro trimestre.
As causas
Quando a pressão arterial aumenta, isto geralmente se deve ao fracasso dos mecanismos de adaptação do corpo e a outros transtornos multifatoriais. Entre eles cabe mencionar a inflamação interna de capilares e artérias maternas que levam à liberação de substâncias que produzem menor circulação placentária, à diminuição da oxigenação fetal e ao espasmo nas artérias da mãe, o que por sua vez afeta o funcionamento dos rins, fígado, os mecanismos de coagulação, a função do coração e do cérebro.
Os controles
Numa futura mamãe que não apresenta alterações nos exames habituais do pré-natal, os controles recomendados são:
- Um por mês durante o primeiro e segundo trimestre.
- A cada 15 dias durante o terceiro e até a 37ª ou 38ª semana.
- Passado este período, realiza-se um controle semanal até a data do parto.
Tratando a hipertensão
No caso da grávida apresentar alguma anormalidade, o obstetra determinará a frequência e o tipo de controle a ser realizado. O recomendado será voltar a controlar a pressão entre uma e duas horas de repouso.
Se a pressão não baixar, é imprescindível se consultar com um especialista. Diante desta situação, é aconselhável:
- Repouso
- Dieta sem sal
Outros exames serão feitos para averiguar que tipo de hipertensão apresenta a mulher, diagnosticá-la e lhe indicar o tratamento adequado para proteger a sua e também a do bebê.
Sobre a retenção de líquidos
Muitas mulheres acham que um dos fatores que propicia a hipertensão é a retenção de líquidos. Mas ainda que o volume de líquido retido aumente em até 60% ao longo da gravidez, isto é absolutamente normal e começa nas primeiras semanas da gestação. O aumento da retenção compensa a dilatação fisiológica dos vasos sanguíneos, fazendo que a pressão não baixe muito e contribuindo para o aumento da circulação da placenta, o que propicia um bom desenvolvimento fetal.
Quando se desencadeiam mecanismos que levam à hipertensão, a retenção de líquidos aumenta por falhas na função dos rins e pela excessiva saída de líquidos do interior das artérias e das veias para os tecidos.
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Prurido (comichão)
A barriga coça? Novamente, a alteração hormonal produzida durante a gravidez é a culpável. É normal que isso aconteça, mas é sempre melhor verificar com seu médico.
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O prurido na pele é comum na gravidez. Sua pele está mais seca e geralmente pode causar a coceira. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas especialmente na pele do abdômen e principalmente nas estrias que parecem progredir na gravidez. Você também pode ter prurido ao redor dos tornozelos que está ligada as alterações nas veias das pernas. De qualquer forma, é um prurido leve que não a deixar acordar na noite e raramente deixa marcas de se ter coçado.
O prurido cede com a aplicação de loções hidratantes, mas você deve consultar com seu médico ou dermatologista para saber o que você não pode usar.
Em outros casos, o prurido pode ser devido a infestações parasitárias, tais como escabiosis (sarna), doenças hepáticas como cirrose biliar primária ou colestase gravídica, doença renal, tireoidea ou cutânea. Em geral, nestes casos, o prurido pode ser muito intenso, especialmente nas palmas e nas plantas do pé, chegando a acordá-la na noite ou não a deixar dormir. Isso também causa uma comichão tão intensa que deixa marcas. Com qualquer uma dessas últimas características, é importante consultar com o médico.