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Mais Abraços // Quinta-feira 30 Janeiro, 2025 // #criança, #desenvolvimento, #educação, #vida escolar
Tudo é novo: a hora de acordar, tomar o café, sair de casa, interagir com pessoas diferentes e ser estimulado com diversas atividades. Imagina só fazer tudo isso pela primeira e de uma só vez? São muitas emoções para os pequenos que estão para iniciar a vida escolar, e para as mamães também, que precisam fazer parte dessa nova fase dos filhos.
Mas é aqui que batem todas as dúvidas e inseguranças: tem idade para colocar na escola? E qual escolher? Como lidar com a angústia da separação? Cada família passa por essa etapa de uma forma, mas com o mesmo objetivo: garantir que os pequenos tenham uma boa adaptação. É hora de falar sobre o início da vida escolar, quando colocar o filho na escola e entender tudo o que envolve o assunto.
Essa é uma preocupação de muitas mães, principalmente as brasileiras, pois muitas delas trabalham fora de casa e não têm uma rede de apoio disponível para contribuir com os cuidados da criança.
Mas, afinal, quando tirar o filho da creche e entrar na escolinha? A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados recomenda que todas as crianças que completam 4 anos (pré-escola) e 6 anos (primeiro ano do ensino fundamental) até 31 de março do ano letivo vigente devem estar matriculadas.
A escolha por uma escola deve estar ligada ao desenvolvimento mental, emocional e social do pequeno, que será estimulado a aprender e conviver com outras crianças.
Por isso, fique de olho nos sinais, pois a curiosidade por interagir com outras crianças, o interesse por atividades em grupo e maior autonomia para realizar pequenas tarefas podem indicar que seu filho está pronto para iniciar a vida escolar.
Mas, se na rotina dessa família temos uma mãe que voltou a trabalhar meses depois e não há um suporte familiar e o início da vida escolar começa antes de um ano, tá tudo bem também, é possível escolher uma escolinha que vai atender as necessidades do seu pequeno.
E se você tem dúvida de como escolher a escolha, a melhor forma é entender se aquele lugar faz com que ele se sinta confortável, se você confia no método utilizado e se faz sentido com o seu momento de vida.
Então, alguns pontos para ficar atenta é a estrutura do local, se a escola tem espaços adequados e seguros, como salas arejadas, áreas para esportes e equipamentos de qualidade. A metodologia utilizada também é importante, entendendo qual é a abordagem pedagógica da escola e se ela está alinhada com os valores da sua família.
É claro que os facilitadores da rotina precisam ser levados em consideração, como a proximidade da escola da sua casa ou trabalho, para ajudar na logística do dia a dia e, se a ideia é manter seu filho na mesma escola por anos, é legal até observar o entorno do local, tipos de comércios e o que ele pode vir a usufruir futuramente.
Por fim, mas não menos importante, é preciso estabelecer uma relação de confiança com a instituição de ensino. Então, observe como os educadores interagem com as crianças e se a equipe está preparada para lidar com diferentes situações.
E faça toda a triagem necessária: visite a escola, converse com a direção e, se possível, acompanhe uma rotina de aula para entender a dinâmica do lugar.
Não só o primeiro, mas os primeiros dias da vida escolar, no geral, podem ser difíceis de acordo com o perfil da criança, e é completamente normal.
A psicóloga Fabíola Luciano nos conta que o primeiro passo é encontrar uma forma lúdica para explicar esse momento para a criança.
As conversas prévias, a explicação do que é a escola por meio de livros, contar uma história com entusiasmo sobre os novos amigos, professores e atividades fazem parte do preparo.
Tudo isso importante para dar uma previsibilidade para a criança sobre o que vai acontecer.
“As visitas prévias na escola são importantes também. Então, levá-la para conhecer o ambiente, ficar um pouquinho de tempo e ver os professores e as outras crianças se relacionando. Esse tempo que começa pequeno e vai aumentando é importante para que ela tenha segurança e consiga ficar cada vez mais na escola, se adaptando a essa nova rotina”.
E falando em rotina, faz parte do processo estabelecer uma. Crie horários fixos para acordar, comer e dormir, colocando a escola como uma parte divertida nisso tudo.
Mesmo com todas essas iniciativas, é preciso respeitar o tempo da criança, cada uma tem seu próprio ritmo para se adaptar, e isso é normal. Inclusive, a angústia da separação pode aparecer, então mantenha uma atitude positiva e mostre confiança para passar segurança ao seu pequeno.
A transição da creche para a escola pode trazer novos desafios, como o aumento do tempo em sala de aula e os novos formatos das atividades. Enfim, há muitas mudanças na vida escolar. Fabíola reflete sobre como lidar com esse momento:
“É importante conversar com a criança, colocá-la a par desse novo desafio e os benefícios que ela vai ter a partir disso. Uma mudança de escola pode gerar sentimentos de medo, angústia e insegurança, então essas conversas são positivas porque elas conseguem estabelecer uma validação em relação as possíveis perdas que ela pode estar tendo, e ao mesmo tempo o encorajamento necessário para essas próximas fases.”
Durante todo o processo, fique atento às reações da criança, entenda com elas suas necessidades e novas exigências a partir desse ambiente e diálogo aberto não pode faltar, tanto com o pequeno, quanto com os professores e escola.
Assim, você consegue acompanhar o progresso do seu filho, possíveis dificuldades que ele possa estar encontrando no caminho, já que essa nova etapa da vida escolar representa um grande avanço no desenvolvimento da criança, e o suporte da família é fundamental para que ela se sinta confortável e confiante nesse novo ambiente.
Quem vai para escola é a criança, mas os pais se preocupam com as novidades tanto quanto elas, e faz parte do início da vida escolar, que é um momento marcante e que exige bastante dos pais para que essa criança tenha uma boa base para o seu desenvolvimento.
E ainda é tempo de lembrar que não existe idade certa para começar na escola, cada criança é única, tem o seu tempo, e a rotina da casa e da família são fatores que influenciam esse momento, e tá tudo bem!
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