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Mais Abraços // Quarta-feira 30 Abril, 2025 // #bebê, #saúde, #cuidados
As ondas de calor e o tempo quente aumentam a incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre os grupos mais vulneráveis para a doença estão os bebês.
Neste artigo, explicamos como identificar os sinais da dengue em bebê, seus riscos e quais medidas os pais devem adotar para proteger seus pequenos.
Os sintomas da dengue em bebês podem levar de 3 a 14 dias para se manifestar após a picada do mosquito e, no início, são parecidos com os sinais de uma gripe.
Segundo o Ministério da Saúde, esse quadro torna o diagnóstico mais desafiador, principalmente em bebês menores de 2 anos, que ainda não conseguem expressar claramente o que sentem.
Na dengue em bebês, os sintomas são os mesmos que em adultos:
Febre alta persistente;
Dores musculares e nas articulações;
Dor de cabeça ou atrás dos olhos
Perda de apetite e dificuldade para amamentar;
Moleza e sonolência excessiva;
Manchas vermelhas na pele.
O orgão destaca que, nos casos de dengue em crianças pequenas, as dores se manifestam por choro intenso e irritabilidade. Caso note qualquer um desses sintomas, mesmo que não sejam graves, leve o bebê imediatamente ao pediatra.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas algumas pessoas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença, incluindo bebês com menos de 2 anos, gestantes, lactantes e idosos acima de 65 anos.
Leia mais: Dengue na gravidez: sintomas e riscos da doença na gestação
No caso dos bebês, eles têm um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, o que os torna mais vulneráveis. Além disso, devido à sua pequena reserva de líquidos, estão mais propensos à desidratação, uma complicação comum da doença.
Em algumas crianças, a fase inicial da dengue pode ser tão leve que passa despercebida. Isso significa que, quando os sintomas graves aparecem, são os primeiros sinais notados, dando a impressão de que a doença se manifestou de repente. Esse fator aumenta o risco, pois a falta de identificação precoce pode retardar o início dos cuidados adequados.
Portanto, ter dengue em bebê é perigoso e qualquer suspeita deve ser levada a sério, e a avaliação médica deve ser imediata.
A melhor forma de proteger bebês e crianças contra a dengue é prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, ou seja, eliminar focos de água parada como vasos de plantas, ralos sem tela protetora, baldes, garrafas, água detrás da geladeira, entre outros.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que é necessário procurar e acabar com esses focos uma vez por semana, e incentivar que os seus vizinhos façam o mesmo.
O orgão destaca outros cuidados que podem ajudar a proteger os pequenos:
Uso de telas protetoras nas janelas;
Uso de roupas impregnadas com permetrina;
Uso de repelentes apropriados para crianças maiores de 6 meses;
Uso mosquiteiros nos berços.
Desde 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece uma vacina contra a dengue. Inicialmente, o imunizante estava disponível apenas para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, e a campanha começou em um número limitado de municípios.
Recentemente, em fevereiro de 2025, o Ministério da Saúde ampliou temporariamente o público-alvo da campanha, para garantir o uso dos imunizantes antes do vencimento. Assim, em determinados casos, pessoas de 4 a 59 anos poderão receber a vacina.
Não há previsão, porém, para que ela esteja entre as primeiras vacinas do bebê: menores de 4 anos não podem usar o imunizante por recomendação do fabricante.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas algumas medidas são fundamentais para aliviar os sintomas e evitar complicações. O MS afirma que o protocolo vai depender do estágio da doença em cada pessoa.
Normalmente, em quadros leves, é feito em casa, com hidratação oral, repouso e controle dos sintomas. Porém, em casos mais graves, pode ser necessária a internação.
A hidratação é a principal forma de tratamento da dengue. O bebê deve receber bastante líquido, seja pelo leite materno (nos lactentes) ou soluções de reidratação oral indicadas pelo pediatra – o acompanhamento médico é essencial.
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Evite a automedicação, pois alguns medicamentos comuns, como ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios, podem aumentar o risco de sangramentos. Segundo a SBP, a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou dipirona.
A dengue em bebês é perigosa e requer atenção redobrada dos pais. Ficar atento aos sintomas, manter o ambiente livre de criadouros do mosquito e seguir as recomendações médicas são atitudes essenciais. E, mais uma vez, caso de qualquer suspeita, busque ajuda médica.
Para mais informações sobre a saúde e bem-estar do seu bebê, confira outros conteúdos aqui em Huggies e fique por dentro das melhores dicas para cuidar do seu pequeno.
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