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Mais Abraços // Quarta-feira 13 Agosto, 2025 // #bebê, #saúde, #cuidados, #recem-nascido
Ver o bebê gripado deixa qualquer pai ou mãe preocupados. Afinal, os pequenos ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento e não conseguem dizer o que sentem.
A gripe em bebê pode começar de forma parecida com um resfriado, mas evoluir mais rapidamente, causando desconforto e, em alguns casos, exigindo acompanhamento médico para evitar complicações.
O ponto de atenção é que o bebê gripado, diferentemente das crianças maiores, ainda não fala, então não verbaliza seu desconforto.
Além disso, como menciona Nelson Douglas Ejzenbaum, médico pediatra e neonatologista, membro da Academia Americana de Pediatria, há poucas medicações que podem ser dadas para bebês gripados.
Neste artigo, vamos explicar como identificar os sintomas de gripe em bebê, quais cuidados tomar nos primeiros dias de sintomas, quando procurar o pediatra e como prevenir a doença.
Os primeiros sinais podem ser sutis, mas observar o comportamento e as reações do pequeno ajuda a identificar o problema cedo. Entre os sintomas mais comuns estão:
Febre, que pode ser alta ou moderada;
Coriza e nariz entupido;
Tosse — muitas vezes acompanhada de secreção;
Espirros e olhos lacrimejantes;
Irritabilidade e choro intenso;
Recusa alimentar ou dificuldade para mamar;
Sono agitado ou maior sonolência;
Sinais de cansaço e apatia.
Ejzenbaum alerta: “Muitas vezes, a gripe vem acompanhada de tosse secretiva, mal-estar, choro e cansaço”. Para ele, é importante, diante desses sinais, que o bebê seja avaliado por um médico, para averiguar se não há um quadro de broncoespasmo associado.
O médico continua: “A gente pode achar que é uma gripe e, na verdade, se trata de outra virose, como uma bronquiolite, ou às vezes uma pneumonia.”
Quando há broncoespasmo, os sintomas incluem falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito.
Ao notar os sintomas de gripe em bebê, o primeiro passo é manter a calma e criar um ambiente que favoreça a recuperação.
Cuidados em casa incluem:
Hidratação: ofereça o leite materno com mais frequência;
Ambiente confortável: mantenha o quarto arejado, mas sem correntes de ar. Umidificadores podem ajudar a aliviar a congestão nasal;
Controle da febre: use antitérmicos apenas com orientação médica e na dose prescrita.
Ejzenbaum reforça: “Abaixo dos seis meses, poucas medicações podem ser dadas. O bebê gripado pode receber hidratação, medicação para febre e, se necessário, corticoide ou broncodilatadores em casos de broncoespasmo — mas isso é incomum.”
Sempre medique com orientação do pediatra e, para além disso, medidas simples, como lavagem nasal com soro fisiológico, também ajudam a aliviar o desconforto. Em casos leves, essas orientações mais simples já favorecem a melhora.
Embora em muitos casos possa ser acompanhada em casa, existem sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento imediato:
Dificuldade para respirar ou respiração muito rápida;
Febre alta persistente;
Chiado no peito ou som diferente ao respirar;
Recusa total de alimentação;
Letargia (bebê muito sonolento ou sem reação).
“O diagnóstico médico é fundamental, não apenas para confirmar a gripe, mas para descartar outras doenças virais e avaliar possíveis complicações respiratórias”, reforça Ejzenbaum.
Informações da Mayo Clinic, referência em saúde nos Estados Unidos, alertam que qualquer febre em bebês menores de três meses deve receber atenção médica.
Se o bebê tiver de 3 a 6 meses, apresentar febre de até 38 graus e parecer doente, também é importante buscar apoio de um profissional da saúde, assim como se a temperatura do pequeno estiver acima de 38 graus.
Para bebês de 6 a 24 meses, é recomendável buscar ajuda médica quando apresentar febre acima de 38 graus por mais de um dia.
A gripe e o resfriado podem parecer iguais no início, mas existem diferenças importantes:
Gripe: é causada pelo vírus influenza, tem sintomas mais intensos, febre, dor no corpo, tosse mais forte e duração maior (até 7 dias ou mais em alguns casos);
Resfriado: é causado por múltiplos vírus, tem sintomas mais leves, raramente causa febre alta e tende a durar menos tempo.
Leia mais: Gripe ou resfriado? Saiba diferenciar!
Prevenir é sempre o melhor caminho. Entre as medidas mais eficazes estão:
Vacinação contra gripe (indicada a partir dos 6 meses de idade);
Higienização frequente das mãos antes de tocar no bebê;
Evitar aglomerações e locais fechados durante surtos de doenças respiratórias;
Cuidados com visitas: pessoas gripadas não devem ter contato próximo com o bebê;
Uso de máscara por adultos que estejam com sintomas de gripe.
Ejzenbaum alerta: “Bebês menores de seis meses não podem receber a vacina da gripe, então o ideal é reduzir a exposição, sair menos e evitar contato com muitas pessoas.”
Leia mais: Quer proteger seu pequeno? Veja como prevenir doenças respiratórias em crianças
O bebê gripado precisa de atenção, observação e muito cuidado. Saber identificar os sintomas de gripe em bebê, agir com medidas simples nos primeiros sinais e reconhecer quando é hora de procurar o pediatra são passos fundamentais para garantir a recuperação rápida e evitar complicações.
Com amor, paciência e acompanhamento médico, é possível atravessar esse momento com segurança e tranquilidade. Afinal, cada cuidado que você oferece hoje é um gesto de proteção para o futuro do seu pequeno.
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