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Mais Abraços // Terça-feira 12 Agosto, 2025 // #dor no pe da barriga, #gravidez, #gestação
Sentir dor no pé da barriga na gravidez pode ser assustador, principalmente para quem está esperando o primeiro bebê. Mas, na maioria dos casos, esse incômodo faz parte das mudanças naturais que o corpo da gestante enfrenta ao longo dos nove meses.
“A dor no pé da barriga durante a gravidez pode acontecer por inúmeros motivos, afinal é um tipo de dor inespecífica”, explica Alice Maganin, ginecologista e obstetra.
Neste artigo, vamos explicar quais são as causas mais comuns, os sinais de alerta e o que você pode fazer para aliviar ou prevenir esse desconforto.
O “termo dor no pé da barriga na gravidez” se popularizou no Brasil para descrever incômodos na parte inferior do abdômen, abaixo do umbigo, enquanto o bebê se desenvolve, também chamado de dor no baixo ventre.
A dor no pé da barriga na gravidez é um desconforto abdominal baixo, que pode variar entre uma leve pontada e uma dor mais intensa. Segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, uma em cada cinco mulheres terão algum grau de dor pélvica na gravidez.
A ginecologista e obstetra Alice Maganin conta que a dor no pé da barriga ocorre, na grande maioria das vezes, devido ao crescimento do útero, à movimentação do bebê e à pressão que ele provoca na região. Mais tarde na gestação, alarmes falsos de trabalho de parto também podem ser os responsáveis.
Outro fator é a ação do hormônio relaxina. “A relaxina tem papel importante na preparação da mulher para o parto e pode provocar afrouxamento das articulações da gestante, o que inclui a sínfise púbica, aquela cartilagem que temos bem embaixo da barriga”, diz Alice.
Conheça algumas das causas mais comuns:
Por conta do crescimento do útero, os ligamentos que seguram o órgão no lugar tendem a se esticar durante a gravidez, causando incômodo em algumas grávidas.
É comum haver acúmulo de gases na gravidez, acompanhado de constipação, que também podem causar dor no pé da barriga. Para aliviar esse problema, basta ter uma alimentação saudável, consumir mais fibras e manter-se hidratada.
A infecção urinária na gravidez também pode ser a causa da dor no baixo ventre, mesmo que não venha acompanhada de outros sintomas. Quando esse incômodo aparece e não vai embora depois de algum tempo, é essencial conversar com o ginecologista para que o profissional faça uma avaliação mais aprofundada e investigue as possíveis causas.
Segundo a especialista, a dor no pé da barriga acontece normalmente no início da gravidez – o incômodo já pode aparecer a partir da 5ª ou 6ª semanas de gestação. Mas, Alice ressalta, também pode acontecer mais para o final da gravidez, a partir da 28ª semana, com outras causas: nesse caso, o fator principal costuma ser o crescimento do bebê.
Leia mais: Saiba quais são as dores mais comuns na gravidez
Acompanhe como esse desconforto pode se manifestar ao longo dos 9 meses da gravidez:
1º mês: A dor no pé da barriga pode ser um dos primeiros sintomas de gravidez, causada pela implantação do embrião – mas nem todas as grávidas sentem;
2º mês: O útero começa a crescer, e os ligamentos se esticam — o que pode provocar dores leves e localizadas;
3º mês: A dor no pé da barriga no início da gravidez pode continuar, muitas vezes acompanhada de gases e prisão de ventre;
4º mês: A barriga começa a despontar, e muitas mulheres relatam dor no pé da barriga devido ao aumento de peso e movimentação do bebê;
5º mês: Contrações de treinamento podem começar gerando um desconforto;
6º mês: O bebê cresce mais rápido e o peso sobre a pelve pode aumentar o incômodo na parte inferior da barriga;
7º mês: O útero comprimindo a bexiga pode causar cólicas leves;
8º mês: Contrações de Braxton Hicks ficam mais frequentes;
9º mês: A dor no pé da barriga pode indicar que o trabalho de parto está se aproximando, especialmente se vier acompanhada de outros sinais.
Apesar de comum, a dor no pé da barriga na gravidez pode, em alguns casos, ser sintoma de algo mais sério. Alice recomenda que, caso esteja apresentando dores fortes, de intensidade moderada à alta, a gestante deve procurar atendimento o mais rápido possível.
Fique atenta aos seguintes sinais de alerta:
Dor intensa ou persistente que não melhora com o repouso;
Sangramento vaginal;
Febre ou calafrios;
Cãibras regulares;
Dor ao urinar;
Dor intensa nas costas;
Náuseas ou vômitos constantes.
Nessas situações, procure atendimento médico o quanto antes.
O tratamento da dor no pé da barriga depende da causa. Quando a origem for natural e relacionada ao crescimento do útero ou gases, algumas estratégias simples podem ajudar:
Repouso em posição confortável;
Uso de bolsas de água morna na região abdominal;
Alimentação rica em fibras para evitar prisão de ventre;
Hidratação adequada;
Exercícios leves, como caminhada ou alongamentos orientados.
Alice destaca a necessidade de um acompanhamento médico. “A avaliação profissional auxilia, inclusive, para determinar qual será o tratamento adequado, pois há casos em que a gestante, na busca por aliviar sintomas, aumenta as práticas de alongamento, por exemplo, e acaba piorando o quadro de dor, pois o que ela precisava na verdade era fortalecer”, diz.
Leia mais: Causas e tratamentos de dor nas costas durante a gravidez
Além disso, o obstetra pode indicar o uso de medicações que dispensam o uso de prescrição, como analgésicos – porém, destaca Alice, é importante não se automedicar.
Se a dor tiver origem em infecção ou condição médica, o tratamento será indicado pelo seu médico, podendo incluir antibióticos ou outros medicamentos específicos.
Reunimos algumas das perguntas mais frequentes sobre dor no pé da barriga na gravidez, especialmente no início da gestação e ao longo dos meses. Confira:
Você deve procurar orientação médica se a dor for intensa, persistente, vier acompanhada de sangramento, febre, vômitos, calafrios ou outros sintomas incomuns. Esses sinais podem indicar condições que precisam de avaliação imediata.
Não é comum sentir muita dor. Leves desconfortos são esperados, mas dores fortes ou limitantes devem ser investigadas por um profissional de saúde.
Ela costuma ser leve, parecida com cólicas menstruais, e está relacionada à implantação do embrião ou ao início do crescimento do útero.
Sim, principalmente conforme o útero cresce e pressiona a região pélvica. No entanto, se a dor for constante ou acompanhada de outros sintomas, vale conversar com o obstetra.
Sim. Algumas mulheres sentem dor localizada no lado esquerdo (ou direito) nas primeiras semanas de gestação. Porém, dores fortes ou súbitas também podem indicar problemas como cistos ou gravidez ectópica — por isso, é importante não ignorar.
Na maioria das vezes, não. Com 4 meses, o útero está em crescimento acelerado, o que pode causar desconforto. Mas se a dor for muito intensa ou acompanhada de sangramento, é preciso investigar.
Pode acontecer, especialmente se a posição causar pressão na pelve ou se houver sensibilidade aumentada. Se a dor for persistente ou incômoda, o ideal é falar com o médico para avaliar possíveis causas.
No final da gravidez, sim. Se vier acompanhada de contrações regulares, dor nas costas e perda do tampão mucoso, pode ser um dos sinais de trabalho de parto.
Sim. Nessa fase, os ligamentos estão se esticando e o bebê já está maior, o que pode provocar desconfortos mais frequentes.
Sim. Gases acumulados causam dor intensa e localizada, podendo assustar. Mas, se a dor passa após evacuar ou liberar gases, não costuma ser grave. Se persistir, vale investigar.
A dor no pé da barriga na gravidez é um sintoma comum, mas que merece atenção e escuta do corpo. Saber identificar o que é esperado e o que pode indicar um problema é uma forma de se cuidar e garantir uma gestação mais tranquila.
Fique por dentro de outros sintomas de gravidez que ninguém sabe e, em qualquer imprevisto, consulte seu médico. Assim, sua gestação será muito mais tranquila e com menos chances de preocupação caso apareçam sinais diferentes.
Lembre-se: cada gravidez é única. Por isso, mantenha o acompanhamento médico em dia e não hesite em buscar ajuda sempre que algo parecer fora do normal.
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