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Mais Abraços // Terça-feira 4 Fevereiro, 2025 // #vacina, #cuidados, #bebê, #saúde
Cuidar da saúde dos nossos filhos é uma das maiores responsabilidades da maternidade, e ter a carteirinha de vacinação das crianças em dia é uma forma de garantir a proteção das crianças contra diversas doenças.
E um dos carimbos mais importantes da carteirinha é a vacina de poliomielite, que protege contra uma doença grave que, felizmente, está erradicada no Brasil há muitos anos graças ao esquema vacinal do nosso país. Mas, se você é da época do Zé Gotinha, provavelmente sabe que essa vacina é aplicada de forma oral.
Ou melhor, era! A vacina contra poliomielite mudou, e agora a aplicação é feita como injeção, com o objetivo de trazer mais proteção aos pequenos.
Vem com a gente entender o porquê dessa mudança, os benefícios da nova vacina e as idades recomendadas pelo Ministério da Saúde para realizar essa aplicação e manter a imunização do seu bebê em dia.
Ok, mas se o Zé Gotinha foi o ícone da imunização brasileira durante tantos anos, por que a poliomielite não é mais de gotinha? Na verdade, a VOP, sinônimo para vacina oral da Poliomielite, agora é VIP, vacina inativada da poliomielite, a versão injetável desse imunizante.
Essa substituição do tipo de vacina foi feita com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para aumentar ainda mais a segurança da vacina e erradicar definitivamente o vírus no mundo todo.
A pediatra Isabella Coimbra comenta que os Estados Unidos e Europa já haviam adotado esse esquema vacinal e a decisão foi tomada a partir de todos os critérios epidemiológicos, evidências científicas e diversas recomendações internacionais que mostraram que, desta forma, seria mais seguro para as crianças.
Muita gente não sabe, mas há diferenças entre vacina VIP e VOP. A VOP contém o vírus enfraquecido, enquanto a vacina VIP utiliza o vírus inativado, ou seja, morto, eliminando completamente o risco de eventos adversos raros, como a poliomielite vacinal.
Essa transição, na verdade, é um avanço na qualidade da proteção oferecida às nossas crianças, contribuindo para que a paralisia infantil acabe de vez.
Com a aplicação da vacina inativada, a VIP age estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos contra os três tipos de vírus, por isso também é chamada de vacina de poliomielite 1, 2 e 3 inativada VIP.
Por conter o vírus morto, ela é extremamente segura e eficaz, o que vai garantir que o seu bebê tenha proteção completa e crie imunidade sem o risco de transmissão do vírus vacinal.
Assim, a imunização acontece de dentro para fora: o organismo cria defesas que impedem a infecção e suas consequências, como a paralisia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina para poliomielite na versão de gotinhas foi suspensa desde novembro de 2024, e a vacina inativada, dada por injeção, faz parte oficialmente do esquema vacinal de todo brasileiro.
Afinal, a vacina poliomielite é aplicado a partir de que idade? Essas são as recomendações do Governo Federal com relação a idade da aplicação da VIP:
2 meses – 1ª dose;
4 meses – 2ª dose;
6 meses – 3ª dose;
15 meses – dose de reforço.
É fundamental seguir essas orientações para garantir que a sua criança esteja completamente protegida. Durante as campanhas de vacinação, também é necessário levar os pequenos para receber as doses extras de reforço, principalmente em regiões onde o vírus ainda representa um risco.
Mamães de plantão não precisam se preocupar tanto com os efeitos colaterais da VIP, porque eles são leves e temporários. Provavelmente o seu bebê não terá nenhum, mas pode acontecer uma febre baixa, um desconforto e irritabilidade e até mesmo uma vermelhidão ou inchaço no local da aplicação.
Mas a boa notícia é que esses sintomas costumam desaparecer em poucos dias. No entanto, se a criança apresentar febre alta persistente ou sinais de alergia, como dificuldade para respirar ou inchaço, direto para o pronto-socorro, pois não é normal.
Lembra que te contamos que a paralisia infantil está erradicada no Brasil? Nosso país não registra casos da doença desde 1989, exatamente porque somos referência na campanha de vacinação dos nossos pequenos.
Mas, essa não é realidade no resto do mundo, já que o vírus ainda circula em alguns países, e surtos podem ocorrer em locais onde a cobertura vacinal é baixa.
A poliomielite pode causar paralisia permanente, dificuldades respiratórias e, em casos graves, levar à morte.
“A importância de ter o esquema vacinal completo é imensa para que o mundo possa também erradicar a poliomielite, assim como o Brasil fez”. Isabella Coimbra, pediatra.
Manter a vacinação em dia é a única maneira de evitar que essa doença volte a ameaçar nossas crianças. Essa é uma das primeiras vacinas tomadas quando criança, e cada dose aplicada é um passo em direção à erradicação global da poliomielite, protegendo as futuras gerações.
E vamos combinar uma coisa? A nossa ciência está de parabéns! A vacina poliomielite é um exemplo de como a ciência evolui para oferecer mais segurança e proteção.
Seguir o calendário vacinal e participar de campanhas de imunização é uma demonstração de amor e cuidado não só pelos nossos filhos, mas também pela sociedade.
Então, mamães, contêm sempre com os postos de saúde e profissionais para tirar dúvidas e garantir que seus pequenos estejam protegidos. A vacinação é um ato de proteção, confiança e esperança em um futuro mais saudável para todos!
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