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Mais Abraços // Sexta-feira 25 Abril, 2025 // #gestacao, #pre-natal, #exames de rotina
A gravidez é um momento transformador e repleto de expectativas. Para que tudo ocorra da melhor forma possível, o acompanhamento médico regular, conhecido como pré-natal, é essencial.
Além de monitorar a saúde da mãe, do bebê e do parceiro ou parceira, o pré-natal oferece orientações valiosas para cada fase da gestação.
Vem entender com a gente a importância de realizar as consultas e exames periodicamente, quando começar e quais são eles para garantir uma gravidez saudável e estável.
O pré-natal consiste em consultas médicas e exames regulares durante a gravidez para acompanhar o bebê e proteger a saúde da gestante. Esse cuidado ajuda a detectar cedo problemas como diabetes gestacional, hipertensão ou infecções, além de permitir que a gestante tire dúvidas e crie vínculo com a equipe médica.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do acompanhamento de pré-natal é assegurar o desenvolvimento saudável da gestação, permitindo um parto com menores riscos para a mãe e para o bebê. Atividades educativas e preventivas também são feitas.
O ideal é iniciar o pré-natal assim que a gravidez for confirmada, de preferência nas primeiras semanas. O Ministério da Saúde recomenda, inclusive, que seja antes da 12ª semana. Quanto mais cedo, maiores as chances de identificar fatores de risco e agir preventivamente.
A frequência das consultas pré-natais varia de acordo com o trimestre e as condições de saúde da mãe. Em uma gravidez de baixo risco, a frequência recomendada é:
Até 28 semanas: uma consulta por mês;
De 28 a 36 semanas: uma consulta a cada 15 dias;
A partir de 36 semanas: uma consulta por semana.
Nessas visitas, a participação do pai ou da parceira não é opcional. Como prevê o Ministério da Saúde, eles também precisam realizar exames e receber informações.
Leia mais: Grávida e trabalhando? Veja como manter a saúde!
Na primeira consulta pré-natal, a equipe médica (ginecologista, médica, enfermeira ou enfermeiro obstetra) fará uma avaliação completa, que inclui: histórico de saúde da mulher, cálculo da idade gestacional, solicitação de exames e orientações sobre alimentação e vacinação. Neste encontro inicial também se esclarecem dúvidas sobre sintomas e sobre o que esperar das próximas etapas, tanto do pré-natal quanto da gravidez.
Nas consultas seguintes, o foco será acompanhar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. A cada visita, serão verificados peso, pressão arterial, batimentos cardíacos do feto e a medida da barriga, entre outros.
No último trimestre, a consulta é o momento ideal para discutir o plano de parto e os preparativos para a chegada do bebê.
Inclusive, é importante já pensar, durante a gestação, na festa de chá de bebê do pequeno. Separamos dicas simples de como organizar a comemoração sem estresse!
Alguns exames são obrigatórios e ajudam a garantir uma gestação segura:
No primeiro trimestre, os destaques são o exame de sangue completo e a primeira ultrassonografia, geralmente realizada entre a 7ª e a 12ª semana, para confirmar a idade gestacional e verificar a localização do embrião;
No segundo trimestre, a ultrassonografia morfológica detalha a formação dos órgãos do bebê e pode identificar alterações estruturais;
No terceiro trimestre, exames como o teste de streptococcus B e uma nova ultrassonografia avaliam a posição do bebê e as condições para o parto.
Também são solicitados:
Exames de sangue (tipagem sanguínea, hemograma, glicemia, sorologias);
Exames de urina;
Testes para HIV, sífilis e hepatites;
Exames genéticos ou complementares, conforme o histórico da gestante.
Um exame que costuma gerar ansiedade é o de glicemia com sobrecarga de glicose, feito geralmente entre a 24ª e a 28ª semana. Apesar de desconfortável, ele é essencial para detectar o diabetes gestacional, que pode afetar a saúde da mãe e do bebê.
Quer saber mais? Confira nosso guia completo sobre os exames no pré-natal.
Alguns sintomas às vezes passam despercebidos entre tantas alterações corporais. Porém, se não atendidos, podem causar problemas sérios. A pressão arterial serve como exemplo: às vezes silenciosa, ela pode ser um perigo para a mãe e o bebê.
Imagine que uma mulher saudável só inicie o pré-natal no sexto mês, ou falte a várias consultas depois de iniciá-lo. Se sua pressão estiver alta, ela e o bebê correm risco de complicações graves, como pré-eclâmpsia e parto prematuro.
Felizmente, o pré-natal regular desde o início da gestação permite justamente isso: detectar problemas invisíveis e oferecer mais segurança para a família.
Cada consulta pré-natal é uma oportunidade para cuidar não só da saúde física, mas também da saúde emocional da gestante e da preparação da família para a chegada do bebê.
Aproveitar bem esses encontros com a equipe de saúde pode fazer toda a diferença na vivência da gestação e no bem-estar de todos os envolvidos:
Anote tudo o que quiser perguntar antes da consulta e, depois, repita cada pergunta que não entender a resposta. É obrigação da equipe tirar as dúvidas da gestante;
Leve exames anteriores para ajudar o profissional a avaliar a evolução da gestação;
Anotar sintomas e mudanças pode ser importante para diagnósticos precoces, portanto faça isso;
Peça orientações sobre o parto e considere criar um plano de parto, incluindo o que aceita e o que não deseja em seu parto. Compartilhe-o com a sua equipe médica;
Mantenha o cartão da gestante atualizado - isso é essencial para atendimentos de urgência.
O pré-natal é uma parte essencial da jornada da maternidade. Por isso, manter um acompanhamento regular é o primeiro passo para uma gestação tranquila e segura, garantindo que o bebê chegue ao mundo com todo o cuidado e amor que merece.
Saiba também quais são os últimos exames antes de dar à luz para que você se assegure de que tudo esteja fluindo corretamente e sem nenhum problema. Desejamos que você tenha uma boa hora e que seu bebê venha cheio de saúde! Até a próxima.
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